A Fundação Millennium bcp apoia, uma vez mais, o Festival TODOS 2020

De 17 a 20 de setembro de 2020 em Santa Engrácia / S. Vicente

“O TODOS – Caminhada de Culturas celebra, desde 2009, Lisboa como cidade intercultural através das artes performativas contemporâneas.

Promovido entre a Academia de Produtores Culturais e a Câmara Municipal de Lisboa, o TODOS tem contribuído para a destruição de guetos territoriais associados à imigração, convidando os públicos ao convívio entre culturas de todo o mundo, na capital portuguesa.

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O chão de terra onde, em 2020, o TODOS desenha a sua sombra, Santa Engrácia, é também o chão de linhas paralelas e entrecruzadas que se protegem, por entre as paredes e os muros, da histórica estação de comboios de Santa Apolónia. A estação que está antes do mar, que liga o mar à terra, que liga cidades portuguesas e estrangeiras, que liga pessoas de todas as origens, nacionalidades e idades, que transforma cada pessoa num passageiro, cumprindo um destino em forma de caminho.

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O grupo de teatro O BANDO, com diversas intervenções artísticas e o seu espetáculo Antes do Mar, a cantora moçambicana SELMA UAMUSSE, os belgas do CIRCUS MARCEL e o seu espetáculo de felicidade, alegria e esperança Home-Made, a coreógrafa OLGA RORIZ e o seu espetáculo Antes que matem os elefantes, numa versão para o nosso Festival, os Músicos do Tejo e o seu concerto Do Barroco ao Fado, com Ana Quintans e Ricardo Ribeiro, com o qual homenageamos os fadistas de Santa Engrácia, e a ORQUESTRA TODOS, JÉSSICA PINA e TRISTANY são algumas das nossas propostas artísticas que, cruzadas com outros projetos de dimensão fortemente comunitária, assinados por Cláudia Andrade, Bruno Cochat, Filipa Francisco, Vera Alvelos e Alice Duarte, nos envolvem numa semana de celebração da Lisboa intercultural: aberta ao Outro, à esperança e às pessoas que a transformam na grande estação das suas vidas, enquanto inevitáveis passageiros do Mundo que hoje todos somos. Parados, por vezes, porém sempre na expetativa do olhar, da palavra, do som, do paladar e do odor que nos transportam, as mais das vezes pelo ar, para outras paragens.

Com os olhos postos num céu sem fronteiras, avançamos”.