Período Pombalino

No NARC, o Terramoto de 1755 encontra-se claramente marcado no registo arqueológico, nomeadamente nos níveis de ruína e escombros e nos vestígios do grande incêndio subsequente.

Relativamente aos contextos pombalinos, no NARC conservavam-se pavimentos em lajes calcárias, por vezes sulcados e rampeados para o exterior o que indicia a utilização de parte dos pisos térreos dos edifícios como cocheiras. No saguão, foi identificado o pavimento em calçada de seixos basálticos. Junto às fachadas, no interior, localizavam-se diversos poços. Foram ainda observados diversos vestígios de divisórias interiores originais dos edifícios, numerosos troços de esgotos e, a cerca de quatro metros abaixo da soleira da porta, a base das suas fundações em grade e estacaria em pinho verde, ainda imersas no nível freático das águas do Tejo.

Entre os séculos XVIII e XIX, aqui se situariam duas estruturas de natureza industrial e comercial. O primeiro refere-se a uma eventual padaria, da qual foi escavado um forno. O segundo contexto era constituído por uma forja com estrutura quadrangular que se encontrava profusamente entulhada com cerâmica de construção e vestígios de laboração: cadinhos, escória, carvões e cinzas.

Pia de água benta quebrada ao nível do elemento de fixação à parede. Decorada com dois filetes vegetalistas a partir de um centro.